Presidente do BC, defende a meta de inflação baixa
Ontem o Roberto Campos Neto foi brilhante em sua entrevista a Roda Viva, onde disse que se subir a meta para gerar flexibilidade econômica, vai acontecer o contrário e os riscos são altos. Em momento nenhum concordou em elevar a meta e disse que está em estudos com CMN sobre isso, mas não disse detalhes por assunto ser sensível ao mercado.
Na entrevista deixou claro que se tiver uma votação, seu voto será contra corte de meta. “Nós não somos do grupo que acredita que é muito difícil cumprir a meta, que ela seja inexequível. Em dezembro, a inflação convergia para 3% e o mercado precificava corte da Selic a partir de junho. Os ruídos mudaram as expectativas.
RCN lembrou que quem define o juros é o mercado, e se forçar a queda, o juros longo sobe. o debate tem que ser feito em cima das causas.
O mercado amou a entrevista em tom conciliador, e equilibrado, mas o PT não quer paz e amor. Lula e Haddad tem encontro hoje sobre a meta inflação as 10h e os militantes devem subir a hashtag #jurosbaixojá no Salão verde da Câmara. Quem comanda a bravata é a Gleise, dizendo que “está na hora de enfrentar o discurso mercadocrata”. Para ela não há risco fiscal e o BC é uma autarquia de mercado, que corrobora com a mentira. Ainda disse que o mercado é antiquado e atrasado.
Todos de olho na inflação dos EUA as 10:30h
A previsão é de alta de 0,5% em janeiro, comparada com dezembro. Nos 12 meses a inflação deve cair de 6,5% para 5,7%.
Bolsa sobe com forte resultados dos bancos.
BTG brilhou no dia de ontem, trazendo paz no período pós-Americanas com lucro líquido de R$1,7 bilhão.