Café Econômico

A falta de um ministro

PT quer auxílio eternamente fora do teto

Esperava-se que o Lula em Brasília trouxesse uma definição sobre o teto dos gastos públicos, mas nada aconteceu, na verdade o que aconteceu é o que agora querem tirar completamente do teto dos gastos públicos as despesas com Auxílio Brasil, na prática é como se você pegasse a despesa de compras no supermercado e falasse que ela não faz parte do seu orçamento familiar, que não vai sair do seu salário, será pago de uma forma mágica por alguém. Incluir uma despesa que chega a R$100 bilhões fora do teto é uma total irresponsabilidade, assumindo que não há dinheiro para pagar e que de alguma forma continuaremos gastando assim mesmo “entrando no cheque especial” e está tudo bem. O problema é que a ala mais extrema do PT quer não só Auxílio Brasil como uma outra série de despesas como infraestrutura. O desgaste político é tão grande que fez a bolsa derreter e juros subir.

O líder do PT na Câmara, deputado Reginaldo Lopes, disse para o Estadão que as despesas fora do teto podem ultrapassar os R$200 bilhões.

Ministério da Economia sem nome irrita o mercado

Está ficando cada vez mais claro que o Lula nunca teve um nome forte na economia. Ou porque não dá importância a isso ou porque não está encontrando profissionais competentes dispostos a seguir seu plano de governo inflacionário. A falta de um nome forte, competente e imparcial e comprometido com o futuro do país, vai acumulando uma tensão no mercado que vai gerando mais especulação e volatilidade.

Relatório da Defesa aponta instabilidades mais contagem certa

O Relatório entregue pelo Ministério da Defesa apontou que a contagem dos votos está certa, que cada boletim de urna foi realmente contabilizado e bate com o valor final, mas, que há falhas de segurança na urna que precisam ser revistas e corrigidas mas sem crime comprovado. Segue o jogo.

Dia de inflação nos EUA e Brasil

Nos EUA vai sair o CPI, que é inflação ao consumidor. Por lá a inflação deve subir mais 0,6% chegando a 7,9% no anual, uma taxa muito acima do que os EUA estão acostumados, e o pior, o aumento de outubro, deve ser maior do que o setembro que foi de 0,4%.

Já no Brasil devemos deixar também o período de deflação, para temos a taxa subindo novamente. O IPCA de outubro deve vir entre 0,25% e 0,54%. A mediana aponta para alta de 0,49%

Queda da bolsa com incertezas e juros subindo

O volume ontem foi fortíssimo, R$48 bilhões, e rompeu o suporte de 114 mil pontos trazendo o mercado de volta para a consolidação dos 114 a 109 mil pontos. Bradesco deve um dos piores pregões da história, perdendo R$31 bilhões em valor de mercado com queda de -17,38% porque colocou no seu balanço provisionamento de inadimplência.. Foram negociados R$7,6 bilhões no papel ontem.

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