Política:
Votação hoje na Câmara pode elevar o Auxílio Brasil para R$600 se oposição vencer, isso deixaria o governo em uma situação complicada, pois não há orçamento para isso e teria que ser vetado. Planalto conta com apoio de Lira para vencer articulação contrária.
Senado aprovou ontem a noite, lei que cria regras para venda de criptoativos e estabelece penas para crimes relacionados a atividade. O texto segue para Câmara.
Economia:
As 09h teremos IPCA-15 que o mercado acredita entre 1,10% e 1,95% em abril. Se isso se confirmar o aumentam as apostas de uma SELIC ultrapassar os 13%, apesar do BC não deixar isso ainda claro.
Dólar volta a subir e encosta nos R$5,00 novamente, com a expectativa dos EUA subir o juros, o próprio Campos Neto, disse que a moeda sentiria se o FED pesasse a mão e o Real é o que mais está sentido, afinal de contas, foi o que mais se valorizou nos últimos meses.
Internacional:
Deutsche Bank pirou as projeções do início do mês, falando que o FED deverá subir o juros para 5% ou 6 se quiser debelar a inflação e ainda avisa que esse seria o cenário “conservador”.
União Europeia pode anunciar hoje fim da fase da pandemia de COVID-19.
Bovespa:
Com a China com política de covid zero com 11 dos 16 distritos de Pequin sendo submetidos a testes em massa para a doença, agravando o risco da capital também entrar em lockdown puxou os emergentes para baixo, junto com noticiários ruis nos EUA com risco de recessão por lá. Vale, mineradoras e siderúrgicas fecharam em queda forte nessa sexta.
Lá fora o conflito da Ucrânia e agravamento dos ataques da Rússia jogaram o petróleo para cima, mantendo os preços acima dos US$100, Brent subiu 2,4% a US$104,61.
Para piorar, o mercado repercutiu mal o resultado do Santander do balanço do 1Tri com queda de -4,55% nas ações e demais bancos vieram para baixo com o receio de não ser um caso isolado.