Política:
Guedes e Bolsonaro, com receio das crises na AL, disseram ontem que a reforma administrativa “será a mais suave possível” e que não tem data para ir para o congresso (deve ficar para o 2020).
Reforma tributária. Governo deve apresentar projeto em 4 etapas.
- Ainda esse ano. Unificar o PIS e COFINS incidentes sobre produtos e serviços
- Início de 2020. Mudar o IPI, apenas para produtos seletivos: Bebidas, cigarros e veículos.
- Final do 1TRI/20. Imposto de renda com maior faixa de isenção e aumento das alíquotas para mais ricos e PJ.
- Meados de 2020. Desoneração da folha salarial das empresas.
Essa proposta é mais branda do que a que está no congresso e Maia defende que dessa forma as coisas não avançariam a economia do país.
Saneamento encontra resistência das bancadas do Norte e Nordeste e votação do novo marco deve ficar para semana que vem (dia 26).
Toffoli, depois da grande repercussão que gerou sobre o sigilo dos relatórios financeiros do COAF, voltou a trás e disse que não teve acesso ao relatório. Amanhã a corte deve decidir sobre o assunto.
Economia:
Dólar acima dos 4,20 pode atrapalhar corte da taxa de juros em dezembro, talvez para apenas 0,25% no lugar dos 0,50%
Internacional:
Bolsas americanas ignoraram a instabilidade no cenário político da trade war e renovaram a máxima histórica mais uma gez.
Bovespa:
Crises na AL, alta do dólar e falta de motivadores no governo para fazer a economia avançar nos próximos meses fez com que a bolsa perdesse a alta de quase 1% registrado na manhã, fechando negativo em -0,27% com um volume financeiro de R$26 bilhões.
Dólar:
Dólar fechou acima pela primeira vez acima dos 4,20. Banco central vai fazer venda de dólar, swap cambial, mas nada além do normal. Um dos motivos você já conhece, remessas no fim do ano, crises na América Latina e Selic na mínima histórica.
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