Política:
Com manifestações esvaziadas contra o presidente, a oposição não agrupa força suficiente para um impeachment, mas o problema ainda da política não acabou. O governo, está longe de estar sólido e com apoio para governar, vai encontrar dificuldades e resistência no âmbito político.
Para mostrar e serviço e virar a página, governo agora tem pressa em destravar pauta econômica. Precisa liberar as emendas parlamentares, Reforma tributária no senado marco legal da ferrovia e do Câmbio, privatização do Correios, PEC dos precatórios e orçamento 2022. Não vai ser nada fácil, ainda mais com Pacheco se tornando a 3 via pela disputa a presidência.
Arthur Lira, quer nessa semana aprovar votação do parcelamento dos precatórios, que precisa de um certo apoio do Judiciário para não ser barrado depois. Essa PEC dará uma medição melhor da temperatura em Brasília entre os três poderes.
Economia:
Para o futuro da economia, o que está no radar agora é o orçamento de 2022 que não fecha. Precisa de um parcelamento dos precatórios para ser viável e ninguém sabe ainda qual será o tamanho do novo Bolsa Família.
Segundo Solange Srour, economista-chfe do Credit Suisse Brasil, o superavit comercial e a abundância de recursos nas mãos dos estrangeiros, deveriam jogar a favor do País, mas não é o que se observa. “A curva de juros continua muito pressionada e o câmbio poderia estar muito melhor pelos fundamentos da balança comercial, pelas commodities (como alimento e minério de ferro) e o ambiente global muito líquido.” O único problema, é a falta de previsibilidade.
Hoje teremos relatório FOCUS que é aguardado, pois o IPCA veio acima do teto projetado pelo mercado, consequentemente é esperado uma elevação na expectativa da taxa de juros ainda para 2021 e 2022
Na sexta, veio um dado positivo. Vendas a Varejo de julho veio acima do esperado, alta de 1,2% contra expectativa de 0,70%. O volume vendido foi recorde na série histórica da pesquisa do IBGE e o varejo acumula 4 meses seguidos de avanço. Mercado aguarda agora resultado amanhã, do indicador de serviços que também pode superar a expectativa.
Internacional:
Na sexta inflação ao produtor nos EUA veio acima do esperado, o que resgatou o medo do FED de antecipar o corte de estímulos, com isso a bolsa lá caiu , puxando a nossa aqui.
Nos EUA o governo Democrata de Biden, propõe aumento dos impostos corporativos de 21% para 26,5%. A proposta inicial era 28%.
Sobre o mega pacote de infraestrutura de Biden de mais US$ 3,5 trilhões o senador democrata Joe Manchin disse que “não há como” o Congresso aprovar até o dia 27, prazo estabelecido pela presidente da Câmara Nancy Pelosi.
Bovespa:
Bolsa que subiu forte na abertura voltou para o campo negativo a tarde. Sexta feira, com cenário político turbulento e clima em Brasilia ainda nas cinzas, ninguém quis arriscar com os EUA puxando para baixo.