Política:
Ontem o governo oficializou a extensão do aux. Emergencial até outubro/21 para mais de 39 milhões de brasileiros. Para bancar esse extra, foi liberado um crédito extraordinário de R$12 bilhões, somando aos R$54 bilhões que já tinha-se destinado.
Guedes soma ao discurso populista e reforça o que Bolsonaro já vinha falando, de um novo Bolsa Família na casa de R$300 em média e para financiar esse aumento em um país com déficit fiscal a solução é única: Aumento de imposto.
No Estadão, lideranças empresariais articulam forte lobby para mudar o texto do governo de 20% para 10% e frear a pressa dessa votação.
CPI do COVID escuta hoje servidora do Ministério da Saúde Regina Célia de Oliveira que autorizou a importação da COVAXIN quando o servidor Luis Ricardo Miranda negou a assinar.
TCU aumenta o tom da conversa e dá 10 dias para o governo explicar o que aconteceu na importação da vacina e ameaçou em constituir “irregularidade grave”.
Ontem falamos que o governo tinha dado um contra golpe no Renan Calheiros, trazendo em questão um processo de corrupção de 2011 a quase 10 anos, e para não deixar barato o senador, trouxe outro caso de corrupção da família Bolsonaro que ficou mal explicado, as rachadinhas no salário dos servidores do então deputado do RJ Flávio Bolsonaro.
A CPI é do COVID e Renan quer misturar um assunto investigado no estado do Rio. Sua investida tem pouca chance de sucesso, mas é mais um desgastes político.
As recentes medidas do governo vem gerando dúvida da sua real visão e modo de governar até mesmo dentro da base de apoiadores do presidente.
Casos de corrupção sem evidências de repúdio, aumento dos impostos, aumento dos gastos públicos, vista grossa para esquemas com familiares , isso tudo vem minando a confiança no atual presidente que vê sua popularidade caindo em queda livre. Em pesquisa recente na CNT/MDA a rejeição chegou a 62,5%.
Depois de uma semana que os caminhoneiros se reuniram com o presidente da Petrobras a categoria recebe com surpresa o aumento dos combustíveis e ameaça greve no próximo dia 25. Com o preço do petróleo aumentando no mundo (ainda está defasado 18%) e os governadores aumentando os impostos a empresa de capital mista não tem muito o que fazer. Enquanto o governo não privatizar a empresa vai ser esse calcanhar de Aquiles.
O sentimento é que os caminhoneiros não querem a greve e por isso a marcam com tanta antecedência, mas a paciência tem limite e as manobras do governo são limitadas. Vai aumentar mais imposto para compensar o combustível também?
Internacional:
Na Opep ainda não tem acordo. Quando finalmente os sauditas e Russos concordaram em aumentar a oferta diária de 500 mil barris, os Emirados Árabes foram contra. Até que se resolva o petróleo subiu ontem 1,30% cotado a US$77,16 brent
Bovespa:
Bancos puxaram a bolsa para baixo ontem com o cenário da reforma tributária e aumetno dos impostos.
