Política:
Reforma Tributária coleciona críticas de todos os lados. Ontem em live de gestores de fundo de investimento mais uma saraivada de críticas foram feitas a Guedes. Luis Stuhlberger (Verde Asset) disse:
“O texto é eleitoreiro, complica o sistema e tem aumento boçal da carga tributara”.
Isso fora a bitributação das carteiras quando o fundo recebe o dividendos e quando o investidor saca.
Alfredo Menezes, Armor Capital, disse que o estresse do mercado nesses últimos dias foi resultado da frustação com a reforma tributária, mais do que pelos riscos políticos.
Guedes vestiu o manto do populismo e deixa saudades do Guedes liberal da campanha em 2018. “Não estamos nem fazendo a tabela progressiva, é só 20%. Tem trabalhador que paga 27,5%. Então pelo amor de Deus, quem recebe dividendo não pode reclamar de pagar 20%”.
Ainda completou:
“ninguém vai passar fome (…)ninguém precisa se envergonhar de ser rico, mas precisa se envergonhar de não pagar IR sobre dividendos”.
Arthur Lira disse que há chances dos dois projetos da reforma tributária ser aprovado antes do recesso, mas acredita que para isso a tributação dos dividendos seja menor 15%.
Bolsonaro disse que se o voto impresso não passar pela Câmara não vai entregar a faixa presidencial se for vencido no tapetão.
Ontem mais uma notícia que pesa para o lado do presidente. Rosa Weber, ministra do STF negou pedido de suspensão temporária da notícia-crime contra Bolsonaro, rejeitando o pedido da PGR de só investiga-lo depois que acabar a CPI.
Economia:
Produção Industrial no Brasil deve crescer 1,6% me maio mantendo a sequencia de alta
Internacional:
Payroll nos EUA deve vir forte, entre 500 a 1 milhão de novos empregos. Esse atualmente é o indicador que o FED está de olho para saber se vai ou não manter os pacotes de estímulos. A taxa de desemprego deve permanecer em 5,7%