Política:
PEC dos Precatórios deverá ser votada hoje, oposição vai tentar barrar o projeto e Lira vai correr atrás dos 308 votos necessários que ainda não estão definidos.
Segundo apurou o jornal Valor Econômico ontem, os deputados querem incluir na PEC, um aumento de R$2 bi para R$5 bilhões do fundo eleitoral além de R$16 bilhões de ementas parlamentares. O teto que já estava sendo furado, agora está sendo rasgado. A pressão vem até dos aliados que querem aproveitar a folga que o Guedes criou de R$83 bilhões quando mudou o cálculo da inflação.
Economia:
SELIC hoje é uma surpresa, e o mercado odeia surpresas. Depois que o Paulo Guedes na sexta, colocou a responsabilidade no BC para resolver o problema do teto furado, ou extendido, o COPOM deve subir a taxa de juros hoje entre 1,25% o conselho esperava que a PEC fosse votada antes da decisão do juros.
O IPCA-15 ontem tinha-se expectativa de ficar em 1% e veio bem mais forte 1,25% e com o governo aumentando seus gastos, a solução que sobra é a população pagar a conta em juros mais alto para gerar um ajuste na economia.
O mercado não sabe o que pensar, parte dos gestores critica esse “modo pânico” estimulado por Guedes na sexta
A notícia boa é que o PNAD contínua deve mostrar uma queda no desemprego para 13,5% contra o mês anterior de 13,7%
Internacional:
Nos EUA, senadores e democratas discutem plano de imposto mínimo de 15% sobre empresas lucrativas, para financiar a política social de Biden e planos de mudança climática.
Down Jones e SP500 mais uma vez bateram máximas histórica com bons resultados de balanços das empresas por lá
Bovespa:
Gerdau, Santander, Weg tem balanço hoje antes da abertura. Depois do Fechamento vem Multiplan, Telefônica e Dexco.
Bolsa ontem caiu -2,11% voltando aos 106 mil pontos com giro de R$27 bilhões, bem abaixo da média com cautela do investidor de vender as ações baratas demais