Apoiadores de Lula desesperam com queda em pesquisa
Tebet, Marina Silva e Armínio Fraga reuniram ontem com empresários, banqueiros e executivos em ato pró-Lula na tentativa de convencer eleitores a apoiarem o ex-presidiário e mudam discurso para afirmar que o Bolsonaro, se vencer poderá tentar um terceiro mandato, dominando o legislativo e poderá aumentar o número de ministros federais no STF. Eu tento evitar de comentar politicamente aqui no Café Econômico, mas essa notícia é tão descabida e mostra tanto desespero que sou obrigado a fazer ressalva que a Tebet e Marina estão mais preocupadas com um terceiro eventual mandato que tem oposição total da população, além de infringir a legislação e cria um discurso de medo e ódio que não faz o menor sentido. Isso após pesquisas mostrarem queda do Lula nas intenções de volto e aumento do Bolsonaro. Ainda vale lembrar que diferença é de 7 pontos percentuais entre os candidatos.
IBC-Br veio fraco, mas não desanima mercado
O IBC-Br é um indicador que serve como uma prévia do PIB no Brasil e no mês de agosto ele veio -1,13% bem abaixo da queda que o mercado já esperava de -0,30%. A queda foi explicada por um resultado ruim no setor extrativista de -3,6% e com um leve alta de serviços de 0,70%. Embora o índice seja proxy Brasil, as expectativas para um PIB acima de 2,5% ainda permanecem.
VALE e Natura brilham no after market em NY
Vale apresentou seus resultados de 3tri ontem e aumentou sua produção indo para 89,7 milhões de toneladas, 7,4% maior que no 3Tri/21 com isso no after hours a ADR da vale subiu 1,43%. Mas o brilho mesmo foi para Natura, que subiu 4,7% após conselho de administração autorizar um estudo comparativo entre IPO da Aesop e um spin-off
Resultados de balanços nos EUA animou mercado
o BofA subiu 6% após lucro acima do esperado e acabou puxando todo o setor financeiro por lá, com alta de 4,20% para JP Morgan, + 2,44% do Morgan Stanley e 1,83% do Wells Fargo. Goldman Sachs subiu 2,24% antes do balanço. Netflix apresenta resultados hoje a noite, mas já subiu 6,5% e Testla voou na semana om alta de 7%.
Inglaterra recua em corte de impostos
A primeira ministra Liz Truss assumiu o comando da Inglaterra com um discurso de redução de impostos semelhante a estratégia que foi feita aqui no Brasil para diminuir a inflação e melhorar a qualidade de vida do cidadão, entretanto, aqui, diferente de lá, veio seguido com uma série e cortes públicos e privatização da eletrobras o que gerou caixa para o governo equilibrar as contas e ainda sair positivo, já na Inglaterra esse subsídio fiscal seria pago com endividamento público o que geraria mais inflação e o BCE (Banco Central Europeu) foi contra a medida pressionando a Inglaterra mesmo fora do bloco. Com sérios riscos de perder o recente cargo assumido, Liz, se viu obrigada a voltar atrás e abortar o projeto de redução de impostos e ainda assumiu que seria “irresponsável” não mudar o rumo de sua política e disse que os planos de contenção de danos estão “completamente alinhados” com o BoE na necessidade de estabilizar a economia.