Pauta do dia:
Lula no Jornal Nacional tenta falar para não eleitores
Até aonde vai o poder do Judiciário?
Jackson´s Hole: Mercado aguarda informações de juros nos EUA
EUA em recessão técnica com segundo trimestre em queda
Bolsa sobe com instabilidade em commodities
Política
Ontem foi o dia de Lula no Jornal Nacional, que foi brando, sem muitas críticas ao governo e tentou falar com o público que não vota nele. Assumiu os esquemas de corrupção do mensalão, deixando de falar que ele era o comandante para citar que no seu governo as entidades tinham liberdade de investigar. Se isentou a responsabilidade da crise de 2015 conduzida pela Dilma e sobre o agronegócio, onde Bolsonaro tem grandes apoiadores ele os chamou de fascistas e direitistas e que irá lutar contra o desmatamento.
Começa hoje as campanhas gratuitas na TV. Lula tem 3 minutos e 39 segundos, Bolsonaro 2 minutos e 38 segundos.
A posição de Alexandre de Moraes, ministro do STF e presidente do TSE em punir, quebrar sigilos e bloquear contas de empresários ligados a Bolsonaro tem grande repercussão. Até aonde vai o direito do judiciário? Até onde pode punir sobre investigação? Esqueça se gosta ou não do presidente atual, a liberdade está sendo cerceada e isso pode expandir e ficar sem controle.
Internacional
Hoje é dia do Simpósio de Jackson Hole, onde o Presidente do Banco Central fará um discurso dando mais detalhes e projeções da economia americana, com isso aumentam as apostas de um reajuste nos juros de 0,75%. Se algo diferente disso acontecer, sobe bolsa e cai dólar. Mas a incerteza de tudo é tão grande, que também há uma grande parcela que acredita que o Jerome Powell simplesmente não se comprometerá com nada, quebrando assim o histórico do evento.
Ontem o PIB americano caiu 0,6% resultado acima do esperado 0,5% o que confirma a recessão técnica pelo segundo trimestre consecutivo de queda.
Bovespa
A bolsa subiu no dia de ontem, mesmo com as instabilidades nas commodities, alta do Petróleo para US$100 e queda do minério. A instabilidade na China, ainda preocupa e força o governo por lá a criar uma enxurrada de estímulos de infraestrutura.
