PEC dos Gastos aprovada na Câmara
Ontem foi aprovada na Câmara dos Deputados, a PEC dos Gastos Públicos com um orçamento de R$168 bilhões sendo o prazo alterado para um ano, em oposição a inconstitucionalidade do Orçamento Secreto.
Agora sem Orçamento Secreto, os R$19,4 bilhões foram divididos em dois grupos iguais onde metade ficará com o novo governo e outra metade a escolha dos deputados, mas um novo ajuste foi feito para que cada deputado e senador receba um valor adicional de R$16,3 milhões em emendas individuais, que eleva o valor para R$36 bilhões em 2023. As emendas impositivas são impositivas, ou seja, o executivo não terá que negociar.
O mercado finge que gosta, porque poderia ser pior. O valor é muito alto e não há garantias nenhuma de que o novo governo irá regular as despesas e controlar a inflação, mas pelo menos, o problema será um pouco menor, dentro de um ano, e aí fica a esperança de que o novo congresso possa fazer algo mais concreto de fato.
Câmara aprova mais salários para Legislativo e Executivo
A farra não para por aqui, em um projeto a toque de caixa, no início da noite de ontem, legislativo aprova reajuste entre 37% e 49,9% dos salários de deputados, senadores, presidente da República, vice e Ministros de Estado que irá causar um efeito cascata no país, entre os deputados estaduais e governadores. O projeto foi aprovado em tempo record na Câmara e Senado na mesma noite.
China e a luta trágica contra o COVID
A OMS afirma que mais de 90% da população mundial já possui algum tipo de imunidade contra o COVID, e depois de várias doses de vacina, parece que não teve eficiência, pelo menos na China onde ainda há surtos de doenças e com alta em hospitais. Depois dos grandes protestos o governo parou com sua agressiva imposição de testes e repressão, mas os dados oficiais do governo acusam uma disparada no aumento de de pessoas nas unidades de saúde e aumento na demanda de serviço funerário. Alguns modelos preveem uma onda que poderá matar um milhão de chineses.
Japão surpreende e altera a política de juros
Apesar do juros negativo no Japão -0,10% o governo por lá mudou a política da taxa para longo prazo aceitando uma variação maior. Atualmente é de -0,25% até +0,25% passando agora pra -0,50% até +0,50% o que deu ao mundo a impressão de que é o primeiro sinal de retirada de estímulo fiscal em uma das maiores potências econômicas do mundo.
