Café Econômico

Nova tentativa de votar Reforma Tributária

Nova tentativa de votar a reforma tribbutária, guedes defende tributação dos dividendos, mais sobre os precatórios, manifestações no dia da independência, e deputados com controle de gastos do orçamento.

Política: 

Mais uma tentativa do presidente da Câmara em aprovar de qualquer jeito e de qualquer forma a reforma tributária que não reforma nada, mas cria novos tributos como o dividendos e tenta reduzir o IRPJ retirando receito dos estados e municípios.  

Já no senado, Rodrigo Pacheco disse que essa proposta não agrada a casa, “Me desculpa, proposta que não simplifique o sistema, não é a reforma que imaginávamos” e disse que não desistirá da reforma tributária ampla, que tramita na casa que essa sim, foi elaborada para simplificar todos os impostos federais.  

Guedes sai em defesa da reforma e diz que a proposta corta em 10% o IR e que só vai pagar 20% quem retira os dividendos. O ministro reconheceu que existe “muita dúvida, incerteza e segurança” sobre a reforma. Isso acontece porque há discussão sobre o tema, o pedido de urgência cortou toda a tramitação de discussão e textos estão sendo colocados para votar com a tinta fresca, sem ninguém ter condição de avaliar e calcular os impactos.  

Sobre a economia ainda disse, que estamos crescendo 5% e que acabou o déficit. Sobre os precatórios, voltou a negar o calote. “calote é quando não paga”.  

7 de Setembro. Presidente da Câmara está sendo forçado a colocar um limites a Bolsonaro que quer participar das manifestações do dia da independência. A manifestação por si não teria problema, ele já participou de várias o risco político está no teor da manifestação que prega a ruptura institucional entre Executivo e Judiciário. Esse tipo de evento não pode ter o apoio formal do chefe de estado o que é considerado crime de responsabilidade.  

Bolsonaro vem esticando a corda. Ontem no palácio da alvorada para apoiadores disse que “estou conspirando, sim, e muito, para que todos cumpram a nossa Constituição”.  

A festa continua. Bolsonaro a contra gosto ontem sancionou as emendas que o relator-geral no orçamento de 2022 que permite deputados a indicar onde serão gastos os recursos, mesmo em ano de eleição. Presidente havia sido advertido por Lira, Ciro Nogueira e Flávia Arruda que vetar só criar indisposição com sua base de apoio no congresso.   

Economia: 

O choque entre os poderes pioram a expectativa de crescimento para o ano que vem do Brasil que vem ficando na casa de 2% e inflação em 3,93% 

Internacional: 

Mercado americano compra risco na véspera de Jackson Hole e deixa a queda do dia 18 para trás e bate nova máxima histórica com volume acreditando que o FED irá manter o tapering até o fim de 2022. 

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