Pacote de redução de impostos britânicos assusta mercado global
Na frase “a economia nós vemos depois”, o “depois” chegou. O Reino Unido, agora sozinho e fora da Bloco Europeu tem mais liberdade e autonomia para conduzir sua política monetária e depois da forte recessão da pandemia, a crise econômica chegou com uma Europa em guerra e preço do petróleo disparando. Agora a nova primeira ministra da Inglaterra, Liz Truss, anuncia um pacote de medidas de redução de impostos no Reino Unido que gera uma preocupação global. Em recessão, com inflação e com menos receita, como vai financiar os programas sociais? A Libra Esterlina teve forte queda nos últimos dias e o temor de uma agravamento da crise gera temor nos mercados globais que vendem ativos de volatilidade (ações) para compra de dívida. O Reino Unido já sofre com a maior taxa de juros dos últimos 14 anos, 2,25% e economistas acreditam que possa chegar a 5,5% até março de 2023.
Itália também deve reduzir impostos com Direita Conservadora
A Itália deve seguir no mesmo ritmo, se a nova primeira ministra Giogia Meloni vencer, pelo menos essa é sua promessa de campanha.
USB: “FED vai aumentar a taxas até quebrar a economia”
Ontem o Paul Donavan, economista-chefe do UBS Global Wealth deu uma declaração de peso e que pode ser de boa parte do mercado. “Minha preocupação é que há uma sensação de que o FED vai aumentar as taxas até quebrar a economia”. Mas em um cenário de recessão, o que os governos poderiam fazer além de aumentar os juros? Poderiam reduzir despesas.
O que preocupa os mercados são as ações mágicas e mirabolantes que s governos e Bancos Centrais querem aplicar, sem perder a popularidade .Ao reduzir impostos evita que os juros suba, afinal, sobra mais dinheiro no mercado o que se não for acompanhado de crescimento econômico, vai gerar inflação. A grande questão é reduzir os gastos do governo. Vai desacelerar a economia no curto prazo, o que regula a inflação e abre espaço para um posterior redução dos impostos. Essa seria a medida saudável, mas cortar gastos é gerar impopularidade é cortar subsídios e benefícios.
Ata do Copom não deve trazer novidades sobre juros no Brasil
Ata do COPOM de semana passada sai hoje, mas não deve trazer grandes novidades. O mercado já sabe que os juros ficarão estáveis nos 13,75% e vemos a inflação dar uma “freada” o sentimento é que o que o mundo está passando agora, já passamos, já saímos dessa situação e isso nos deixará em uma situação mais confortável. Como nossa bolsa depende e muito de entrada de capital estrangeiro o conforto não gera estabilidade e nossa Bolsa cai forte pelo segundo dia seguido.
