Café Econômico

O discurso do “ódio do bem”

O discurso de Lula e a guerra de narrativa

Bolsonaro fez balanço de fim de mandato mostrando seus números positivos, inclusive, ressaltando a liberdade de expressão e política que foi base de seu governo. Já o Lula, em seu discurso de posse, na demagogia disse que irá governar para todos e que irá unir o país, mas não poupou críticas a seus opositores ou quem pensa diferente. Desenterrou dados do seu mandato antigo, e inflou ao máximo números negativos sem o menor pudor e vergonha de mentir, chegando ao ponto de dizer que 125 milhões de brasileiros passam fome. Isso representa hoje 61% da população. Também incitou as brigas de classe, dizendo que 5% dos brasileiros ganham muito e deveriam ganhar menos, um claro discurso comunista, que não abre mão do seu salário para honrar o que diz. Enquanto isso, seguimos com uma mídia parcial que não se compromete com a narrar os fatos ou com a verdade e admira qualquer coisa que seja alinhado ao partido.

O futuro do combustível e Petrobras

A grande expectativa dessa semana será sobre duas notícias ligadas diretamente ao petróleo. Primeiro é a escolha do senador Jean Paul Prates (PT) para comandar a Petrobras, com potencial controle de preço dos combustíveis e segundo a desoneração dos combustíveis. Lula voltou atrás e desautorizou o seu ministro da fazenda, Haddad e resolveu prorrogar a isenção de tributos federais (PIS/COFINS e CIDE) por mais dois meses e quis evitar o desgaste político logo nos primeiros dias de seu mandato.

O discurso dos jornalistas mudam de acordo coma imprevisibilidade do Lula, mas não importa, o que ele faz sempre é ovacionado. Antes era importante trazer a receita de R$50 bilhões de volta para o governo, segundo eles, Bolsonaro tinha errado. Agora o Lula posterga o desoneração é visto como um grande estadista que pensa no povo. Falácia.

Prates, que irá assumir a Petrobras, já deixou claro que irá sim, mudar a política de preços dos combustíveis e que não necessariamente irá “traumatizar” o investidor. “A Petrobras se ajustará às diretrizes que o governo, tanto como governo quanto como acionista majoritário, determinar”. ainda acrescentou “Certamente todos no processo levarão em conta a conciliação entre ter vantagem de produzir petroleo e combustíveis no Brasil e o retorno do investimento de acionistas.”

Segundo o banco Citi, há muitas incertezas rondando a Petrobras, que pode mudar a estrutura de lucro da empresa, o pagamento de dividendos mínimos e mudança permanente na estratégia de longo prazo da companhia.

De volta a velha política de coalizão partidária

O atual presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, disse que o governo vai encontrar um parlamento “progressista e reformista” e disse que reforma tributária e arcabolso fiscal são prioridades do Congresso no ano. Com nomeação de nove ministros filiados ao União Brasil, MDB e PSB, Lula amplia seu apoio de base para 47 senadores, contra 34 da oposição. Numero alto, mas não suficiente para controlar PECs que exigem 2 /3.

Bolsonaro deixa o país e não passa a faixa

Que o ex-presidente não iria passar a faixa, já estava previsto desde o início, mas ele realmente deixou o país na sexta feira para ir aos EUA. Em seu discurso fez um balanço de seu governo, números positivos (destaque para recuperação econômica do país em sua gestão, mesmo com o grande impacto do COVID19).

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