Mais um debate, mais do mesmo
Os políticos perdem a oportunidade de apresentar propostas e elevar a discussão e preferem as agressões e o voto do menos pior. Os debates eleitorais na TV, apesar de sim, traduzir em audiência perde cada vez mais a relevância para atrair o investidor e está fadado ao fracasso. As pesquisas mostram a polarização e diferença apertada sendo os indecisos e nulos o fiel da balança que poderá mudar o rumo das eleições.
Inflação continua em queda no Brasil
Amanhã teremos IGP-10, prévia do IGP-M, que deve trazer desaceleração de 1,02% em outubro, contra 0,90% em setembro, mas o nosso presidente do Banco Central lembra muito bem que essa queda contra o mundo que está em alta muito se deve as medidas governamentais de redução dos impostos dos combustíveis e portanto não acha um motivo especial para comemorar, apesar de assumir que a dinâmica está melhorando.
Bancos revisam para cima projeção do PIB em 2022
Não é só o Guedes que está otimista com 2022 que anda projetando o PIB acima de 3%, mas os bancos começaram a ver que o o ministro tem certa razão. Na sexta, mais um banco fez a revisão de alta do PIB do Brasil tirando de 2,6% ajustando para 2,8% e também cortou a inflação de 6,3% para 5,5% esse ano.
A pílula dourada do juros americanos
O FED não muda o discurso, diz que juros é para cima para conter a inflação, mas boa parte do mercado em setembro insistiu em dourar a pílula dizendo que o juros subiria pouco, ou pelo menos cairia rápido. O FED nunca concordou ou deu indícios para acreditar nisso, mas o mercado assim o fez. Na sexta a inflação americana subiu 0,4% mais do que previsto 0,2% e o choque de realidade veio a tona. Bolsas lá foram derreteram e aqui, com eleições polarizadas, trouxe correção do otimismo de outubro.
Na quarta teremos livro Bege do FED que baseará as decisões do FOMC em novembro.
Xi Jinping permanece no governo para um terceiro mandato
Neste domingo o congresso do partido comunista chinês confirmou o terceiro mandato de Xi Jinping na abertura do evento que defendeu um fortalecimento militar, se recusou a renunciar uma possível uso de força contra Taiwan e não mencionou a invasão da Rússia a Ucrânia.