Política:
PEC dos Precatórios ontem foi aprovada sem grandes surpresas com ampla maioria. Finalmente a novela acabou. Agora é só ir para sanção presidencial.
Outra aprovação no dia de ontem foi a BR do Mar, que finalizou a votação e foi aprovado também indo para sanção.
Economia:
Hoje sai o RIT, Relatório Trimestral de Inflação do BC sobre as projeções do IPCA e atividades econômicas.
Na ata do COPOM dessa semana, o BC disse que está devendo uma sinalização sobre a potência da política monetária e que a série de aumentos da SELIC apenas começou a fazer seu efeito.
Ontem o IBC-BR caiu -0,4% que é uma prévia do PIB. Essa queda já era esperada pela elevação da taxa de juros. Outros indicadores também vieram negativo, como: Produção Industrial -0,6%, Varejo -0,9% e serviços -1,2%.
No Twitter, Tony Volpon da (WHG) resumiu bem o sentimento do mercado ao falar que o COPOM está indo rápido demais. O IBC-BR de outubro caiu -1,48% entrando em território negativo, ainda refletindo a SELIC de 3,5% de maio, dado uma defasagem mínima de 6 meses.
Internacional:
Ontem foi o dia do Powell falar sobre a economia americana. Atendeu as expectativas de acelerar o fim do tapering (que deve acabar em março) e já anunciou 3 aumentos de juros por lá em 2022, mais 3 ou 4 em 2023 e um pouco mais em 2024. Apesar dessa ser categoricamente uma notícia ruim para o mercado, já estava amplamente precificada e por isso as bolsas futuros já estão em alta no mundo, nessa manhã.
Na Europa pode pesar para o euro hoje, uma possível decisão do BCE de introduzir um terceiro programa de compras de ativos, com aumento temporário de aquisições até o 2Tri de R$50 bilhões de euros por mês isso porque deverá ser apresentado hoje pelo Banco Central projeção que a inflação ficará abaixo da meta de 2% em 2023 e 2024.
Já na Inglaterra, o aperto de juros só deve ocorrer a partir de fevereiro.
Na Turquia, Erdogan proibiu o BC subir a taxa de juros por lá, mesmo com a inflação rodando a casa dos 20% na base anualizada.
Bovespa:
BNDES começa a vender hoje, em leilão as 13h sua participação na JBS que é de 24,5% da empresa. A operação ocorrerá em Block Trade que deve movimentar R$ 2,6 Bilhões o equivalente a 2,95% do total da empresa. A principal compradora deverá ser a própria JBS que tem um programa de recompra de até 10% do free float da empresa. O BNDES deverá respeitar um lockup de 90 dias, sem fazer novas vendas.