Pacote de estímulos ousado nos EUA influencia mercados

Iniciamos a semana com a bolsa americana fechada por conta do feriado do Dia de Martin Luther King nos Estados Unidos.

O ousado pacote de estímulos proposto por Biden, no valor de US$ 1,9 trilhão foi um fator que influenciou na queda dos mercados na semana passada, inclusive o Ibovespa encerrou a semana nos 120.348 pontos, com 3,78% de queda.

O dólar, por sua vez, encerrou a semana com 2,2% de queda, fechando R$ 5,30.

Atualmente o pacote econômico é de US$ 600, no entanto, o projeto de Biden é de aumentar o pagamento para US$ 2.000 e ainda prolongar o prazo para despejos até setembro.

A proposta também tem a intenção de destinar US$ 70 bilhões para programas de testes e vacinação contra Covid-19 e aumento do salário mínimo federal para US$ 15 por hora.

Biden irá assumir o cargo na presidência dos Estados Unidos na quarta-feira (20/01) e informou que em fevereiro pretende divulgar um segundo pacote econômico.

Os programas de vacinação continuam sendo o assunto mais popular na Europa. Milhares de pessoas se reuniram sem máscaras para protestar contra as medidas de isolamento e vacinas na Holanda ontem (17/01). O grupo foi dispersado pela polícia.

Enquanto isso, o Reino Unido segue investindo em seu programa de vacinação. O foco está em vacinar o grupo de risco: pessoas com idade acima de 70 anos e os que são vulneráveis clinicamente.

Nesta semana a decisão do Comitê de Política Monetária (COPOM) do Banco Central e divulgação do índice de atividade econômica para o mês de novembro serão as principais divulgações.

O PMI composto de janeiro será anunciado nas economias predominantes. Decisões de política monetária também serão divulgadas no Japão e na China serão os destaques no exterior.

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