Mudança no governo, incertezas no curto prazo
Lula foi eleito com 2 milhões de voto de diferença, em uma vitória apertadíssima, um congresso majoritariamente de direita Seu governo não conseguirá ser radical de esquerda, talvez um centro esquerda com muita oposição.
Na prática econômica, devemos ver poucas mudanças. Bolsonaro também não era um liberal de direita, aumentou auxílios, queria tributar os dividendos e sua reforma tributária era muito mais para aumentar impostos do que simplificar. Teve sua chance e falhou. Lula encontrará um Banco Central independente que deverá subir juros no primeiro estímulo de consumo em imprimir moeda para fazer caridades. Não há um ministro da economia, nem uma especulação de quem seja, o que mostra que o brasileiro votou por protesto e deu um cheque em branco para o Lula escolher quem ele quiser. Fato é que medidas de curto prazo economicamente são praticamente impossíveis, mas precisamos entender quem irá assumir e qual será o plano econômico.
O brasileiro ainda precisa fazer conta. Algumas inconsistências acontecem, em estados que votam em um governador e deputados de direita mas para presidente votam em um candidato de esquerda. É como colocar o peso dos dois lados da balança, o país fica travado não vai para frente e nem para trás. Estado não conversa com a União e com isso há falta de investimentos e organização.
O que deve acontecer com a Bolsa no curto prazo?
Na bolsa hoje o mercado vai reagir a vitória do Lula, mas mais do que isso, a falta de previsibilidade do ministro da economia vai estender esse período por mais tempo. Estatais devem ter queda significativa, o PT deve emparelhar estatais, inflar de cargos e dividir entre partidos minando assim o lucro da empresas e enterrando chances de privatização.
Se o congresso permitir, Lula irá aumentar gastos públicos o que irá aumentar a inflação forçando o Banco Central a subir os juros ainda mais.
Aumentam as apostas de subida de juros nos EUA
Na quarta, teremos definição do FED quanto aos juros e aumenta apostas para aumento dos juros em mais 0,75%.