Política:
Reforma tributária é adiada. Arhtur Lira cedeu as pressões de empresários, prefeitos e governadores e retirou da pauta a reforma do IR, que estava prevista para ontem e agora não tem data, mas não existe ponto sem né nesse parlamento e ontem foi aprovada reforma eleitora. Aí te pergunto, que reforma? Você sabia? Qual sua opinião cidadão brasileiro sobre uma reforma eleitoral? Você pediu? É de seu interesse? Pois bem, nossos representantes acharam que sim e resolveram vota e APROVAR uma reforma eleitoral sem discussão pública.
Mas vamos por partes. Os governadores e prefeitos estavam insatisfeitos com cortes na IRPJ para compensar aumento de outros impostos, isso tudo porque o IRPJ vai para base do país o dividendos para o governo federal. Aí fica claro a briga. “Sabiamente” o deputado relator Celso Sabino resolveu então diminuir o corte do IRPJ fazendo a reforma aumentar ainda mais a carga tributária o que deixou o setor produtivo ainda mais insatisfeito.
Distritão. Esse foi o tema da reforma eleitoral que foi discutida ontem. Hoje temos uma eleição representantiva do estado, como um todo. Exemplo, se no Estado de Minas Gerais, 70% da população está na grande Belo Horizonte, ela pode definir muito mais de 70% dos deputados se os votos forem maior distribuídos entre eles deixando micro regiões sem representação. O Distritão, tenta corrigir isso, dividindo os estados por distritos e cada distrito terá direito a x deputados. Então uma região com uma população menor terá direito a pelo menos um deputado. Na prática é lindo, mas o texto não é claro e não foi amplamente discutido. Nos EUA por exemplo, se utiliza esse modelo e há uma forte acusação por rearranjos para favorecer determinado partido. Lá a cada 10 anos esses distritos são refeitos, reavaliados podendo incluir ou retirar cidades e há acusações de que o governador vigente tenta fazer isso para garantir maioria nos distritos e consequentemente mais distritos a seu favor favorecendo assim aprovações de leis estaduais a seu partido.
Aqui esse tema foi rejeitado, mas voltou a coligações proporcionais por 339 a favor e 123 contra no primeiro turno, o segundo turno deve ser votado hoje.
A coligação permite que dois ou mais partidos se unam para somar votos e atingir o quociente eleitoral necessário para ocupar melhores posições no cálculo das cadeiras, o que favorece partidos maiores.
Bolsonaro editou ontem MP que aprova a venda direta do usineiro de etanol direto para o posto sem passar pelo distribuidor. Objetivo é reduzir custo, mas o próprio presidente disse que isso as vezes não pode acontecer porque quando o governo reduz o custo do combustível, o estado aumenta o ICMS e mantém o preço.
Economia:
Vendas a varejo ontem decepcionaram e puxou a bolsa para baixo na parte da manhã. Era esperado um crescimento de 0,7% e veio queda de -1,71% o que mostra que o setor produtivo não está indo bem e a inflação gerada é pelo excesso de gastos do governo o que não muda em nada o aumento da SELIC a não ser o lucro dos bancos.
Internacional:
Ontem oCPI (inflação ao consumidor) nos EUA trouxe queda para 0,6% comparado com o mês anterior que foi 1,0%.
Indicador deve ser confirmado hoje pela inflação ao produtor que se também vier baixo, desestimula o interesse de cortar os estímulos nos EUA e aí se prepare para mais dinheiro jorrando da mina.
Bovespa:
Minerva desmente fechamento de capital, ontem em nota. A VDQ (holiding da Família Vilela de Queiroz) e gestora saudita SALIC que detém 51% dos frigoríficos cogitaram fechar capital, foi o que o jornal Valor Econômico anunciou.
Objeitvo seria fazer uma OPA (Oferta Pública de Aquisição) e pagar 40% de ágio R$12/por ação sobre o capital atual R$9,94 objetivo seria aproveitar o geração de caixa e desconto implícitos das ações.