Política:
Ontem a Reforma Tributária foi retirada da pauta de votação por 399 a 99 longe de chegar um consenso e impressionante a vontade e desejo da cúpula política em votar essa reforma de aumento de impostos da forma mais rápida e confusa possível.
A grande disputa é por quem ficará com mais dinheiro. União ou Estados e Municípios? Por forte pressão dos governadores deputados adiaram votação. As várias concessões já feita na proposta está saindo caro para o governo, segundo integrantes da ala mais fiscalista do Ministério da Economia.
“A reforma já não se paga há muito tempo” é a opinião de um técnico ouvido pelo Estadão, já outro diz que “é melhor deixar as coisas como estão hoje, sem maiores catástrofes para as contas da União” o que mostra uma divisão de opiniões até mesmo dentro da equipe técnica do governo.
Pesquisa ontem publicada pela XP/IPESPE apontou que 63% desaprovam o governo Bolsonaro e acreditam que a economia está indo para o lado errado. Mercado teme mais medidas populistas para atrair eleitores.
Economia:
Mais uma vez o presidente do Banco Central, Campos Neto vem sinalizando que as medidas populistas do governo, excesso de gastos e riscos de furar o teto como a PEC dos Precatórios, traz risco para a economia e vem puxando a projeção de inflação de 2022 para cima. Segundo ele o BC fará tudo que for necessário para perseguir a meta de inflação.
Internacional:
Vendas de Varejo nos EUA vieram muito abaixo do esperado, o que puxou o SP500 para baixo e contaminou o mundo todo para baixo. Lá como vem de máxima histórica é uma correção natural mas a volatilidade aumentou por aqui.
Era esperado uma queda -0,3% e veio -1,1%