Economia:
Ontem o mercado ficou preocupado, em até aonde vai o Bolsonaro em suas medidas populistas, com falas em aumentar o Auxílio Brasil para conter as altas das inflação para os mais desfavorecidos. O Planalto estaria estudando um aumento entre R$50 a R$100 pelo período de três meses. A preocupação é de onde vai sair esse dinheiro. Ainda há muita especulação, pois ministro da Cidadania e Paulo Guedes, desmentem as possibilidades.
Outra possiblidade que o governo estuda, mas equipe econômica descarta é zerar os impostos federais PIS/COFINS dos combustíveis que geraria uma queda da arrecadação de R$30 bilhões e uma queda no combustível (da refinaria) em R$0,60.
Equipe econômica só considera essa possibilidade caso preço do petróleo suba mais do que os US$139/barril
Todo mundo quer a Petrobras. Comitê Nacional de Secretarias da Fazendas (comsefaz) que representa os estados, montou uma força tarefa para analisar a legislação que reduz o ICMS para recorrer ao STF como medida inconstitucional.

ABRAVA (Associação Brasileira de Veículos Automotores) entrou com ação no TRF-1 pedindo a Petrobras para acabar com a política de preços de paridade internacional. Presidente do Senado critica a empresa falando que ela está “sacrificando o povo” e “vamos exigir dela sua função social”. O presidente da empresa Silva e Luna, está sob pressão dentro e fora da empresa e disse que não irá deixar o comando da companhia.
Internacional:
China anunciou um novo lockdown para conter o aumento de casos de Covid, o que deixou o mundo temeroso com as commodities, mas para contra balancear, apresentou nessa noite dados fortes de produção industrial (7,5% esperado 3,5%) e vendas no varejo (6,7% esperado 4,3%), bem acima do esperado.
Minério levou um tombo essa semana com risco da China desacelerar e com a possibilidade de russos e ucranianos chegarem a um acordo o petróleo voltou para perto dos US$100.
Sobre forte bombardeio em Kiev há uma esperança de trégua ressurge na Ucrânia com expectativas positivas da quarta rodada de negociação que teve uma “parada técnica” ontem para retomar hoje.
A China entrou de vez no xadrez político de guerra com o suposto pedido de ajuda militar a Rússia. Segundo o FT os EUA tem conhecimento do pedido e o país asiático estaria disposto a ajudar.