Vacina da Pfizer é aprovada nos EUA e negociações do Brexit são prorrogadas

A expectativa em relação ao início da vacinação e a provável recuperação global pós vacina, começando pela alta das commodities e do setor bancário foram os fatores que levaram o Ibovespa a encerrar a semana com alta de 1,2%, nos 115.128 pontos.

Na quinta-feira (10/12), Márcio Bittar fez a apresentação do relatório da PEC Emergencial, que excluiu as principais medidas de ajuste e a criação do programa de transferência de renda. Conforme os primeiros cálculos anunciados pela mídia, a proposta tinha a previsão de economizar R$ 450 milhões, o que seria bem inferior ao que teria sido estimado (25 bilhões).

A falta de um novo pacote de estímulos nos Estados Unidos, levaria mais de 10 milhões de norte-americanos desempregados a perder seus benefícios após o Natal. Fato que levou a economia norte-americana em queda de 1,37%, fechando em R$ 5,0451 em comparação ao Real na semana anterior. Hoje, os índices futuros americanos tendem a se esforçar para subir após a queda e também com otimismo trazido pelo início oficial da imunização estadunidense.

Após vários recordes de contaminação, a agência responsável pela regulamentação de medicamentos, Food na Drug Administration, permitiu o uso emergencial da vacina desenvolvida por parceria BioNTech e Pfizer. A mesma já vem sendo utilizada no Reino Unido e o governo do Brasil afirma que também pretende fazer uso da mesma aqui.

Robert Redfield, diretor do Centro para Controle de Doenças, assinou um acordo com empresas, tornando possível o início da vacinação nos EUA nesta segunda-feira. A prioridade será para idosos que residem em asilos e trabalhadores da saúde.

A dificuldade de avanço para um novo acordo comercial no Reino Unido e o impasse sobre a aprovação de um novo pacote de estímulos nos EUA, levou índices futuros americanos e bolsas europeias à queda na semana passada. A vacinação contra o Covid-19 deverá começar nesta segunda nos Estados Unidos e o sentimento positivo deste avanço fez com que ambos mercados começassem a semana se recuperando.

O primeiro-ministro britânico, Boris Johnson, alertou aos investidores na semana passada sobre a possibilidade de o acordo comercial pós-Brexit com a União Europeia não ser concretizado. O prazo final para as negociações foram no domingo (13/12) e o acordo atual vencerá em 31/12. Porém no domingo Ursula von der Leyen, presidente da Comissão Europeia e Johnson trataram de prorrogar as negociações.

Devido ao aumento de casos de infecção pelo coronavírus, a Alemanha divulgou que dará continuidade ao lockdown total durante o Natal. Na quinta-feira (10/12) foi registrado o recorde de 32.734 novos casos. Em abril, na primeira onda, quando houve o recorde de 510 mortes, o número de novos casos não ultrapassava a quantidade de 7.000.

Nesta semana teremos como principais destaques de nossa agenda econômica o índice de atividade econômica do Banco Central referente a outubro, a ata da última reunião do COPOM (Comitê de Política Monetária do Banco Central) e o relatório trimestral de inflação. No cenário internacional, os principais destaques serão as decisões de política monetária, os índices de inflação (CPI e PPI) e o PMI de dezembro das principais economias.

No cenário global, as decisões de política monetária, os índices de inflação (CPI e PPI) e o PMI de dezembro das economias predominantes serão as divulgações mais relevantes.

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